01 de abril de 2019
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O corredor urbano deve ser prudente e checar, diariamente, a qualidade do ar antes da corrida. Principalmente no verão, quando ocorrem, mais frequentemente, episódios de poluição causados por inversão térmica. O ar quente poluído fica preso entres duas camadas de ar mais frio, impedindo que os poluentes se dispersem na atmosfera superior. O verão também é época de prudência, porque calor e poluição, juntos, podem causar maior redução nas funções pulmonares e no desempenho da corrida. Se a qualidade do ar não for boa, o corredor vai aspirar para seus pulmões litros de ar que podem conter poluentes. Na verdade, devido ao grande volume de ar que se respira durante uma corrida, os corredores urbanos acabam ficando mais expostos a quantidades maiores de poluição do ar do que os sedentários. A corrida, que deveria ser uma prática saudável, pode acabar se tornando prejudicial. Correr apenas quando a qualidade do ar está ideal, faz com que se tire da corrida só o que ela tem de bom: sentir o prazer do vento no rosto, enquanto músculos e pulmões ficam mais fortes.